Não...
não,não me veja na densidade dessa matéria...
procure me enxergar como uma simples folha
solta ao vento...que voa a favor da sorte...
sem paradeiro...sem direção...
no alimento de sua liberdade...
procure me enxergar como uma simples flor...
que por vezes se despetala,mas passa seu perfume
para as mãos de quem à toca...
não,não me veja nesta forma compacta da matéria...
me veja somente como uma ínfima luz
que se perde na imensurável luz do infinito...