Desvaidade

Não admiro o sucesso que alimenta o ego

Essa fome eu não tenho

Prefiro a água que sacia a sede,

que esfria a dor

Água que lava o excesso de sal

E que rejuvenesce o amor

Fico bem, com uma simplicidade bem vestida

Vestida com um manto de vontades de não ser

Vitrine não me contagia com necessidade

Não ser e nem ter o que não preciso, eu uso

Coisas que não desejo como vaidade

George Lemos
Enviado por George Lemos em 20/10/2014
Reeditado em 22/10/2014
Código do texto: T5005417
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