Pessoas Estranhas e Açucenas

Pessoas estranhas leem poemas,

pessoas estranhas escrevem poesias,

versos e entranhas, signos e emblemas,

poetas e ascetas, vertigens e açucenas

desabrocham na noite, olores sensíveis

relembram poemas, perfumes plausíveis,

vozes e teoremas da boca da noite

que grita o açoite e refaz-se na estrela

que é lume, é mistério algures singelo

e a mão é o martelo e o céu é noturno

em cores de absurdos, aquarela macabra

pintada na madrugada comum à escassez

de um tudo e um nada dessa embriaguez;

pessoas estranhas leem poemas,

pessoas estranhas escrevem poesias,

pessoas estranhas cultivam açucenas,

pessoas estranhas observam estrelas,

pessoas estranhas derramam sentimentos

e o vento refresca pelas janelas do universo

que abrange a flor, o poeta e o verso.

Interação do grande e ilustre Poeta Jacó Filho:

Estranha a nós, mas íntima de Deus,

Viajando em versos pra conhecê-los...

Depois com o intuito de mantê-los,

Usa a inspiração e escreve os seus...

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 20/10/2014
Reeditado em 21/10/2014
Código do texto: T5005267
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