AO PASSEAR NA CALÇADA!

Ao passear na calçada

E de uma só assentada

Pus o pé na poça d`água.

Qual não foi o meu espanto

Com o buraco fiquei tonto

Que chorei de tanta mágoa!

Ali vi-me encurralado

Naquele espaço apertado

Sem saber como sair.

Mas ao passar ali pertinho

Um senhor já velhinho

Pedi-lhe pra me acudir!

Ao notar a minha ânsia

Chamou logo uma ambulância

Porque ele sem forças estava.

Lá vieram num instante

Que meu coração palpitante

A morte desafiava!

Ao ver-me fora dali

Quando melhor me senti

Continuei a digressão

Só que era tal o azar

Que “porcaria”, fui pisar

Das necessidades de um cão!

A seguir quis ir para casa

Muita desgraça arrasa

Numa só hora é demais.

E tu se não tomas cuidado

Vais-te ver atrapalhado

E um dia…também cais!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 20/10/2014
Código do texto: T5005220
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