Quem sabe?
Caminhando entre o sim e o não,
quem sabe o talvez?
Entre a poeira que me esconde o chão,
quem sabe alguma vez?
Poderá a tua mão,
desenhando caminhos, contornando espaços,
em ousada aventura de luz por noites estreladas,
escutar os sonhos meus?
Poderá a minha mão,
percorrendo esperanças, no escuro de abraços,
em escritas memórias das mais ocultas jornadas,
iluminar os dias teus?