ELE AGUARDA...
Luz numa senda... Eternizada...
Ele é na estrada, tantos caminhos
Mesmo em vazia luz, na estrada
Nunca no atalho, um réu sozinho...
Chora no amigo, ao mal que vier
Mas, companhia faz ao inimigo
Guarda-nos, em perigo qualquer...
Não vê o mal, e é cego ao "castigo"...
Leva-nos bálsamo na tempestade
É na aridez o orvalho em que chora
Face azul sobre o bem e a maldade
Na madrugada Ele junta-se a aurora...
Não tem início, o eterno é o fim
É um pedaço... O pão que careço
Ao pobrezinho faminto... Enfim...
Fala: "no rico Eu também amanheço..."
Tudo criou... Pra sempre o bem!
Guarda nas horas, o fim de uma fome
Última dor, ao cabo de alguém...
Conta no mundo... Com as mãos deste Homem...
Autor: André Pinheiro
17/10/2014