Mutilações II
(Para um amigo e poeta Fernando Tanajura Menezes)
Cortem minhas asas de poeta
E serei eternamente amargurado
Tirem-me o papel e a caneta
E serei um ser sem razão de vida
Joguem-me atrás das grades geladas
E não sentirei a poesia dos pássaros
Cortem minhas orelhas e ainda ouvirei
O choro dos derrotados
Esmaguem meus braços
E continuarei a me rastejar na escuridão
Queimem meus olhos a ferro em brasa
E não ouvirão qualquer grito de dor
Me façam dormir o sono eterno
E sonharei com rimas, poemas e musas.
(Para um amigo e poeta Fernando Tanajura Menezes)
Cortem minhas asas de poeta
E serei eternamente amargurado
Tirem-me o papel e a caneta
E serei um ser sem razão de vida
Joguem-me atrás das grades geladas
E não sentirei a poesia dos pássaros
Cortem minhas orelhas e ainda ouvirei
O choro dos derrotados
Esmaguem meus braços
E continuarei a me rastejar na escuridão
Queimem meus olhos a ferro em brasa
E não ouvirão qualquer grito de dor
Me façam dormir o sono eterno
E sonharei com rimas, poemas e musas.