livres!

Os textos?

Ah os textos que um dia escreveram

tantos argumentos intensos

dissertando a palavra,

refutando a que fugia;

quem diria!

Textos e mais textos

mas nenhum parecia

com versos conversadores,

que voavam sem medo,

adentravam nos olhares,

sem refutar nenhuma estrofe;

toques de magia e realidade

sintonia sentida

nos dedos do poeta,

saltitando nas teclas do desejo

em fixar mais um verso

e vivê-lo, a qualquer tempo,

qualquer espaço, sem parágrafos,

sem coerência e coesão,

sem conclusão; apenas sensação

de transcender à fixação

do bater do martelo

e cobiçar o sopro do vento

delineando uma canção

sem direção...

emoção da criação!