Caravela


Estava ancorada no cais, sem vela, sem rumo.
Da vida esquecida.
Banhada pelo sol, molhada pelas águas.
Fui atraída por uma irresistível claridade.
Você, meu raio de sol, se é dia, ou de prata,
Se é luar.
De todo jeito clareia a minha escuridão.
Indicando com amor, onde eu preciso chegar.
Luz suave adentrando todos os meus caminhos.
Mar aberto, sem fronteiras.
Por você, conservo os meus pincéis e aquarelas.
Me fez redesenhar uma vida antes rabiscada.
Das paisagens da minha vida, você é amor.
Você é um artista,
Desenha em minha alma, as mais lindas telas.
Pintou as cores do arco íris em alto mar,
Aquela abandonada e solitária caravela que se lançou.
 
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 15/10/2014
Reeditado em 13/05/2015
Código do texto: T5000252
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