A Divagar
A Divagar
Ao som desta música sensacional,
Que dá para voar no espaço sideral,
Estava a olhar para a tua imagem,
A pensar no mundo e no que haverá na outra margem !
Não fossem os princípios de levar as questões com ponderação,
E o facto de não ter provado ainda do seu batom,
Mandava publicar no jornal da fazenda,
Que o facto é raro mas não tem emenda!
O Capitão está enfermo,
E o remédio que toma não faz na doença qualquer termo,
A cura virá da sua galáxia nos Estados Gerais,
À velocidade Vassoura até ao Reino dos Pardais.
Já cheguei à conclusão,
Que já nos conhecemos noutra reencarnação!
Penso que foi no Far-oeste,
Que cruzamos as pulseiras que fizeste,
Eu era cavaleiro e gostava de chimarrão,
E tu minha companheira Índia e montavas meu Alazão!
Fizemos um lindo par,
Éramos bons no gatilho e fazíamos amor ao luar,
Fazíamos do teu olhar o espelho do nosso amor,
E à falta de batom, tinhamos a vontade do coração,
Contavamos as estrelas que dormem em suas constelações,
Cruzamos os céus, e beijos demos uns milhoes!
Nenúfar 15/4/2007