Ode (hahaha!) Ao Filho da Puta do Vinícius

Ah, seu grande filho da puta

quem achas que é para ser tão transparente?

Não nasceu de Calcutá

tampouco foi descente!

te conto na forma de minh'poesia

te provoco mostrando meu ódio

te chamando essa merda de Ode

E nem sei se nesse dia,

dela, existe em mim ou não

Paixão ou ilusão...

Ah..., seu Poetinha despudorado

Seu pensamento explicitado

Sua cólera e amargura

Me inspira na secura

Seu louco varrido, fumante demente

Bêbado habitual, amarelado do dente

Me ensina a seduzir, sorridente

Nesse mundo displicente

Filha da puta de Vinícius

Tenho eu muitos dos seus vícios

Sigo seus passos, Sr. Moraes

Do meu modo louco e imoral!

Sim! Mudo em minha poesia!

Eu não te respeito...

[a chamo de Ode, vilipendeio-te]

Sou criança, e não tenho medo

Foi o que você me ensinaste!

A talvez a única Ode que deixaste!

Cuspiria na sua cara, se pudesse

Ou na sua cova, se lhe aliviasse

Pois já li pra Assis, sua Ode

Ah, seu grandiosíssimo filho da puta

somos só e só! Mais outro cosmonauta!

Que busca em ti um terapeuta

Ou a fonte para minha gruta.

A quem seremos, nós?

Se por convicção ou religião

Acredito em reencarnação

E se já não me respondeu nessa vida

Lembra que sou teu irmão

E foge, corre, vai, siga, prossiga!

E te leio, sempre! Mesmo estando morto

[ou nunca tão vivo]

Filha da puta que é, e

também foi meu amigo!

em 25/11/2014, às 10:48

Já viu que o medo

Tem o M de maria

Hoje li o mário

E continuo a poesia

Essa Ode interminável

Me arrepia, me seduz

Vá logo, e aceite

Essa imensa e grande luz

a poesia é meu presente

Mas não mais do que um vício

E por maior que fosse o sacrifício

Mais provável que rimável

Eu findaria a poesia

Se por Deus, der mais alegria.

M, EDO- ODE-M

ou medo temos

ou meditemos?

Edu Poeta
Enviado por Edu Poeta em 13/10/2014
Reeditado em 25/11/2014
Código do texto: T4997493
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