Espírito de náufrago
Quando despertar,
Para mais um movimento sob o ciclo
Por momentos serei orgunhoso,
Em outros serei ridículo
De mim, de tudo um pouco,
O homem são, o homem louco
A deriva no mar de desejos e medos,
Sobre um bote de segredos
Dialogando com o próprio espírito,
Tentando entender esse fenômeno
Sem nome, sem dono, sem causa,
Sem opção e sem condição
Amanhã será mais uma projeção,
Enquanto o agora não o engole
Amanhã mais uma rodada,
De vida naufragada, boiando e nadando
Se agarrando ao próprio espirito,
Quando a tempestade ataca