Epílogo

O fim do poço não se vê

Sente-se o gosto amargo

Das paredes arranhando a alma

A medida em que se é atraído pelo fundo

Não há perversidade em seus olhos

Se é apenas atraído para o fundo

O tempo transcorrido até seus braços

É unguento para sanar as dores

Que se acomodarão

Momento tão aguardado

Sabe-se que não há mais para onde ir.

Iris Rago
Enviado por Iris Rago em 12/10/2014
Código do texto: T4995893
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