Metamorfose
O vento que sopra suavemente e a chuva que cai sobre terra
compõe uma melodia celeste, feito um coral que canta
uma música, cuja letra é desconhecida e, junto a tudo e a todos que se permitiam envolver com a nobreza e encanto da melodia, foram tocados
como casulo que se encontrava fechado em algum canto.
E sem que alguém o percebesse na sua existência obscura
e fria do isolamento selado com várias capas
lá num canto sem graça.
Desprendeu-se e então ali caído, foi regado com os pingos de chuva,
foi sendo levado pelo sopro suave do vento, envolvido com o cântico, despiu-se do casulo,
ganhou asas, mulher borboleta, virou fada.