O ciúme
Desce meu manto diáfano por terra
Diante desse monstro de olhos verdes,
Que me persegue e devora: o ciúme de ti.
Meu olhar, vagamente furtivo, pisca.
Ergo a fronte trêmula a tua frente, e,
Numa borbulhante taça, destilo meu querer.
Dissimulada, toda me envolvo,
O alarme de não ser única dispara,
E, num gingado pérfido te seduzo.
Ah! O ciúme, essa traça deselegante,
Essa pequenez invasiva, paralisante,
Quer a posse absoluta de tua mente.
Ah! Esse destino de olhares vigilantes,
Este sentimento perturbador efervescente,
Dele me afasto, antes que meu ego pereça!
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Foto: internet
Desce meu manto diáfano por terra
Diante desse monstro de olhos verdes,
Que me persegue e devora: o ciúme de ti.
Meu olhar, vagamente furtivo, pisca.
Ergo a fronte trêmula a tua frente, e,
Numa borbulhante taça, destilo meu querer.
Dissimulada, toda me envolvo,
O alarme de não ser única dispara,
E, num gingado pérfido te seduzo.
Ah! O ciúme, essa traça deselegante,
Essa pequenez invasiva, paralisante,
Quer a posse absoluta de tua mente.
Ah! Esse destino de olhares vigilantes,
Este sentimento perturbador efervescente,
Dele me afasto, antes que meu ego pereça!
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Foto: internet