Tu me alucinas
Tu me alucinas quando, de forma descontraída,
Te lanças ávida a saborear um mero sorvete,
Passando a língua, dando ânsias de sorver-te,
A cada lânguida mordida, a cada simples lambida.
A forma como te inebrias em tua empreitada,
Compenetrada, olhos revirados de pura emoção,
Sugerindo até que sentes em teu ato, a aflição,
Por sabê-lo desvanecer e minguar a cada chupada.
Esta mania de passar a língua sobre os dentes,
Tocando suave teus doces lábios entreabertos,
Fazem-me delirar de puro êxtase e estou certo
Que é justo isto que me está tornando demente.
A cada dia, a cada momento, sinto-me sugado
Por estes lábios que me consomem sensuais,
E assim me derreto, não vivi momentos iguais
A estes por toda a vida, quando sou por ti amado.
Tu me alucinas quando, de forma descontraída,
Te lanças ávida a saborear um mero sorvete,
Passando a língua, dando ânsias de sorver-te,
A cada lânguida mordida, a cada simples lambida.
A forma como te inebrias em tua empreitada,
Compenetrada, olhos revirados de pura emoção,
Sugerindo até que sentes em teu ato, a aflição,
Por sabê-lo desvanecer e minguar a cada chupada.
Esta mania de passar a língua sobre os dentes,
Tocando suave teus doces lábios entreabertos,
Fazem-me delirar de puro êxtase e estou certo
Que é justo isto que me está tornando demente.
A cada dia, a cada momento, sinto-me sugado
Por estes lábios que me consomem sensuais,
E assim me derreto, não vivi momentos iguais
A estes por toda a vida, quando sou por ti amado.