boi da cara preta!
E se as dúvidas, incertezas, os medos
Assolam o coração, como nuvens densas
Que se acomodam, sem o sabor do vento
Que refrigera a alma?
E se rola de um lado ao outro
E o sol que nunca chega
Para se sair dessa escuridão!
Mas, das tantas, já vividas
Sabe-se que é o respirar a paciência,
Encher-se de esperança,
É saber com certeza,
Aquecendo nossas boas lembranças,
Que o sol sempre desponta.
De que tudo passa menininho
E o boi da cara preta
Voa pela janela aberta
Nos braços do aconchego
Do novo dia, folha em branco
Que reconstruo!