NAQUELE MOTEL

...

Posso avistá-la aqui de onde estou...

E, na minha mente, veste a mesma veste...

No horário marcado, realmente, passou...

Bendito seja o trem azul celeste...

Que Deus a ilumine por tantos caminhos

Nos seus vôos altos... (que orgulho)...

Ouça a marmoraria... O ninho dos gatinhos...

Meu cavaco, meu banjo... Papel de embrulho...

Tão presente; tem sido meu presente...

Em cada arrumação aqui no nosso barracão...

Se eu aqui morrer...

Que isso é num de repente sem aviso pra ser...

Que essa poesia diga desse dia...

Não fique aflita...

Pare de "ligarnuma"

Ali pelas "vinteuma"...

Também já estarei na Capita...

Ali no estacionamento da Educação...

Com "a féria do dia" na mão...

Fitarei de novo seus olhos cor de mel...

Não gostei do novo chapéu...

Ali pelas "vinteeduas",

Misturando as minhas e as suas...

Feito dois bichinhos,

Grudadinhos...

Naquele motel...

Porque a sexta de novo promete

Dá-lhe "curvadoésse"...

Wi-fi, "gepeésse"...

O cartaz? Já foi pela net...

...

Ali no estacionamento da Educação...

Com "a féria do dia" na mão...

Fitarei de novo seus olhos cor de mel...

Tirei o novo chapéu...

Ali pelas "vinteeduas",

Misturando as minhas e as suas...

Feito dois bichinhos,

Grudadinhos...

Naquele motel...

...

Agora? Estou atrás da zona...

Chapéu? Aumentava demais minha "cabeçona"...

...

Se eu morresse hoje estaria feliz...

Bendito seja aquele dia na matriz...

...

Quanto ao papo do "que se exploda"

Que se foda essa porra toda...

Compromisso...

É o que rima com isso...

...

Whats?

Pode crer, faz isso...

Chegará mais rapidamente...

Goste quem goste...

O segundo post é o da dolente...

Até à noite, tesão...

Já tenho mais da metade na mão...

...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 09/10/2014
Código do texto: T4992878
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