Hora sagrada
Hora sagrada
Jorra de mim, Poesia em lavas vulcânicas
Transforma o fogo em água cristalina
Minha menina, minhas deusas, minha santas.
Cubra com o manto sagrado das rimas
E desvenda o segredo dos Versos
Instrumento aberto no canal da inspiração.
Mangue, flor, sangue, transformem minhas mãos
Em dedos que compões música,
Acústica na plenitude da solidão.
O Poeta, explode em mim, luminosa estrela
E nessa madrugada de incertezas
Produz a luz que ilumina a escuridão.
Fado, fardo, afago, samba, baticum!
O que queres de mim, responda que escrevo...
Escrevo o que sinto, imagino, vejo.
Fico horas a fio a ver navios sem nenhuma embarcação.
Da janela vendo o Sol quando é noite de inverno
Inferno sagrado, manchado pela madrugada fria
Não é noite, não é dia, nem sei que horas são.
Sei que sou livre a escrever versos
Na hora sagrada da inspiração.
Tony Bahi@.
Nota: "Estarei ausente do Recanto, por motivo de viagem".
Abraço a todos, tony.