Hora sagrada

Hora sagrada

Jorra de mim, Poesia em lavas vulcânicas

Transforma o fogo em água cristalina

Minha menina, minhas deusas, minha santas.

Cubra com o manto sagrado das rimas

E desvenda o segredo dos Versos

Instrumento aberto no canal da inspiração.

Mangue, flor, sangue, transformem minhas mãos

Em dedos que compões música,

Acústica na plenitude da solidão.

O Poeta, explode em mim, luminosa estrela

E nessa madrugada de incertezas

Produz a luz que ilumina a escuridão.

Fado, fardo, afago, samba, baticum!

O que queres de mim, responda que escrevo...

Escrevo o que sinto, imagino, vejo.

Fico horas a fio a ver navios sem nenhuma embarcação.

Da janela vendo o Sol quando é noite de inverno

Inferno sagrado, manchado pela madrugada fria

Não é noite, não é dia, nem sei que horas são.

Sei que sou livre a escrever versos

Na hora sagrada da inspiração.

Tony Bahi@.

Nota: "Estarei ausente do Recanto, por motivo de viagem".

Abraço a todos, tony.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 09/10/2014
Reeditado em 12/10/2014
Código do texto: T4992737
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