Em ser gurú

Ter segurança, ávida lembrança

Ser gurú de si, por si conhecer

Mesmo o mais alto saber,

Submerso ao entender

Por menos aceitar que,

Não há pessoa segura,

Há pessoa que dialoga constantemente

Com a própria insegurança,

E nessa interação observa

Que em muitos casos

O que se pensa não é tão grave,

O que se espera não é tão inalcansável,

E o que se quer não está tão distante.

Se observa que as pessoas

Assim como eu, não sabem tanto,

Não confiam tanto no que sabem,

Mas tem vergonha de aparentar não saber.

E a medida perfeita, o equilíbrio

Entre o seguro e o inseguro

É o peso que molda a expressão do ser