PRIMEIRO PRÉDIO

PRIMEIRO PRÉDIO

A quatro mil anos A.C.. saímos da cavernas,

Deixamos as cabanas improvisadas,

Criamos um tipo de argamassa primitiva,

Usamos o junco e o barro que eram fartos,

Criamos casas, palácios e templos,

Assim os sumérios faziam a revolução

Inovavam com o que tinham em mãos.

Era um salto enorme de nossa espécie.

Prédios surgiam e cidades apareciam,

Revolução arquitetônica nascia,

O bicho homem defendia seu território,

Como pinguins que fazem ninhos,

Como caranguejos com suas pinças

O humano provava ser o favorito da Terra,

O parasita supremo que tomava posse,

Que aglomerava para ter o poder,

Mas onde há poder ocorre corrupção,

Ocorre exploração do mais fraco,

A lição da mãe Terra se perde ao s poucos

Onde somos todos vindos do ventre,

Iremos todos sair de um grito para a vida

E todos voltarão para terra como pó,

Os prédios ruíram com os terremotos

As construções se oxidaram com o tempo

Afinal tudo tem sua validade nessa vida

Somos transeuntes eternos nesse mundo,

Não passamos de fluxo de energia

De matéria em transição, em movimento.

O primeiro prédio mudou tudo no mundo

Menos a mentalidade predatória do homem...

Quando é que acordaremos?

Quando passaremos a respeitar a mãe Terra,

Quando teremos todas as criaturas como irmãs

E que um ato de covardia com a mãe

Refletirá sobre nos e nossos filhos...

André Zanarella 08-03-2013

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 08/10/2014
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