Torpor
Torpor
Movimentos gradativamente mais lentos
Embalados pelo aroma trazido pelo vento
Num balanceio do farfalhar das lindas flores
Torpor, transcendência em várias cores
Sonolento, vejo imagens diáfanas vagarem
Pelos recantos da minha mente repousarem
Entre os sons inaudíveis de minha rouca voz
Coração e mente se encontram a sós
Turbilhões de pensamentos se instalam
As falsas sensações anteriores desabam
Enquanto meu soma encontra-se cataléptico
Preso num mundo frio e morfético
E minha subjetiva lucidez dominante
Lastros de inverdades ufanas delirantes
Alfinetam impertinente minha pele
Para que assim a verdade se revele