A Rua do Sereno
Na rua do Sereno
Pouco há neblina
O luar é ameno
Pouco ilumina
Banco é meio-fio
Poste é escora
Da brisa, o frio
Sopra a cada hora
Sapo ali coaxa
Na lama da coxia
Em um banco relaxa
O dorminhoco vigia
A rua é estreita
Tudo lá é pequeno
Um cão cotó espreita
Vestígios de sereno