A Rua do Sereno

Na rua do Sereno

Pouco há neblina

O luar é ameno

Pouco ilumina

Banco é meio-fio

Poste é escora

Da brisa, o frio

Sopra a cada hora

Sapo ali coaxa

Na lama da coxia

Em um banco relaxa

O dorminhoco vigia

A rua é estreita

Tudo lá é pequeno

Um cão cotó espreita

Vestígios de sereno

Rui Paiva
Enviado por Rui Paiva em 05/10/2014
Reeditado em 18/06/2016
Código do texto: T4988578
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