ALMA CONTRITA

Não me tragam suco

Quero um tinto seco

Encorpado

Para erguer um brinde

E este tira-gosto

Bem salgado

Tempero cuidado

Cedo a ti e contigo

Neste fado

Ergo-te esta taça

Doam-se a fita

Corações alados

Saúdam com o néctar

Minh’alma contrita

E o ruflar das asas

Sobre descampados.

Dalva Molina Mansano

04.10.2014

18:22

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 04/10/2014
Reeditado em 04/10/2014
Código do texto: T4987303
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