Delicata
O vento na janela bate sem cessar
A brisa entra pela fresta e faz festa em meu corpo.
Beija-me o rosto suavemente
Renuncia as lágrimas, e abre um sorriso.
O tempo que perfuma ao ambiente,
Consciente num corpo de quarenta
Com alma adolescente.
A brisa que fascina na primavera
E, o brilho de atitudes convida ao fato
Na tarde, orvalhada de outubro.
Onde lembranças são resgatadas.
A inocência que perdura na aventura das letras.
E, sonhando um dia com a imortalidade,
Como a vida de Drácula, de Francis Coppolla.
A rejeição como na época das cruzadas,
Um doce encanto aqui e agora.