NO CÉU DA BOCA...

Sorrateira,

Só espera que o sol se vá...

E lá vem ela: a noite!

Me pedindo que lhe beije a boca.

Sem nenhuma timidez,

Vestida num transparente manto negro

Me promete a lua de presente:

Com uma condição,

Que a minha poesia seja pra ela.

Beijo a boca da noite...

Prometo o verso.

E sei que a lua é minha

Nas suas quatro estações.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 02/10/2014
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