Recordando a infância
Pequenina era, vivia na casa de minha tia, na qual chamei de mãe,
Pelas suas filhas, que são primas, que até há 18 anos atrás,
Considerava-as como irmãs, vivíamos em paz.
Hoje, a mágoa extrapolou em minha vida, quando a mais velha,
Disse, que eu escrevia muito sobre palavras amargas,
Mas, se criança com elas convivia, aprendi bem o que me foi ensinado.
Hoje, me recordo do meu passado, e sobrevivo de lembranças,
De esperanças talvez inúteis que me foram compartilhadas.
Tudo que passei, sei bem que sobrevivi,
Mas, jamais esqueci das lembranças e memórias que vivi.
Hoje o tempo, me fez sim amargar por tantas injustiças que vejo no ar,
Mas, minh'alma se comporta diferente e eu transigente me adapto.
Nos conflitos do presente e do passado.
Hoje vivo na solidão dos meus poemas,
No compromisso com a Educação de meus filhos,
Que são muitas vezes momentos de tristeza, e sofrimento.
lamento dizer, isso, mas muitas vezes, me decepciono,
E, tento ser uma mãe legal,
E na transmissão do meu conhecer em Química,
Que garanto sou muito mais legal como docente do que mãe.
Hoje revivo as temperanças de tudo, e acumulo mágoas sim,
Pois foi vivendo e aprendendo ser assim.
Mesmo no recordar o passado, trago em minhas mãos espinhos.
Não queria mais sofrimento, e no entanto, abro caminhos.
Desculpa, o desabafo que traço.
se sentindo triste.