e. FILHO DA MEIA NOITE

FILHO DA MEIA NOITE

O sol virou pequenas luzes,

Postes ciclopes dançantes;

Castelos são prédios velhos,

A infância uma letra apenas,

Tatuada na casca da árvore,

Que a muito foi queimada.

Hoje solitário vejo o vazio,

Ruas cheias de aragens,

Baratas que saem do esgoto,

Um rato atravessa a rua,

Para olha e continua...

À noite, todos são caças,

Ou seriam caçadores,

Perdidos em suas inocências,

Buscando balanços,

Gangorras e giras...

Diversão de uma infância

Que nunca mais chegara...

André Zanarella 11-02-2013

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 28/09/2014
Reeditado em 09/09/2018
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