Lua Cheia,

Que desde muito cedo, calava algo indecifrável por dentro,
Cada vez que eu a olhava a lua. 
Era cedo demais pra que eu pudesse entender, porque era Sempre tomada por uma vontade inexplicável,
Chegava a ficar sem chão, cheia de inocentes fantasias,
Quando sentia os degraus da vida, onde quer que eu colocasse os meus pés, em busca de algo que desconhecia,
Sentindo a minha alma inquieta e bem cheia, 
Observando a lua. Sem encontrar a devida explicação. 
Lua Cheia, clareando toda a noite e confundindo minha alma.
Lua, em sua beleza ímpar, varria desilusões,
Alimentando alguns sonhos, enchia-me de uma inexplicável esperança. Havia um certo conforto
...Em  nela, descansar o meu olhar.
A menina sonhava demais.
Hoje, sabendo o porque, ela acordara.
Somente agora, ela por fim, entendia o que sentia, 
A cada visão deslumbrante, e emocionada.
A lua continuava a mesma, ela não. Algo mudara. 
Estava imersa no infinito desse amor intenso.
E com todas as mais lindas respostas,
Em seu universo e da lua em  sua plenitude.  
Percebeu que era outro tempo de compreensão.
Uma lágrima, seguida de um sorriso,
Da reconfortante felicidade, calou a sua alma no instante,
Em que ela dedicou todas as luas futuras, ao seu amor
Que era a sua maior realidade.
(Liduina do Nascimento)
  
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Enviado por Liduina do Nascimento em 27/09/2014
Código do texto: T4978550
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