Poesia em Fluxo

Deveras eu assentir à poesia

pois, ela inda escorre dos seios da vida

e alimenta o ser; corpo-espírito,

fundindo os pormenores da beleza

do movimento da lida,

da serenidade da morte,

ou, apenas o silêncio e o ocaso...

Impetuosamente a poesia em mim,

fulgurosamente plácida

ou revoltosa como o mar

que beija a praia em fluxo constante

e, carrega entre suas ondas a saudade

daquele que partiu,

nostalgia que ficou em rebento

e se escondeu na flor solitária do sertão.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 26/09/2014
Código do texto: T4977382
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