VOO DO POETA...
O poeta estava confuso,
Sabia dos dedos no teclado
Mas não conseguia ouvir a música...
De repente: silencio!!!
Um raio de sol transpassava o seu poema,
Era dia... sim... ele sabia...
A noite havia sucumbido.
O silencio como punhal afiado,
Insistia em cortar seus versos...
Assim tinha de ser,
Ecoou a voz por entre labirintos de profecia:
- O que está escrito, se cumprirá!
Fechou os olhos....
Ligou o som:
Se deixou envolver pela melodia
Tantas vezes bebida.
E voou...
Como voam todos os poetas.