E desde a infância,
para o manancial dos sentires,
nunca houve seixo que o parasse
ou curva que o estreitasse ;
nunca soube de flores ao colo,
nem mãos de despedida...
desde a infância de minha vida,
quando os outonos sobre mim passavam
chovendo os olhos de menina,
tatuava-se a pétala ferina,
de que não saberia do caminho
quando ele desenhasse saudade ;
de que não teria nascido para adeuses,
mas para as dores das eternidades.
para o manancial dos sentires,
nunca houve seixo que o parasse
ou curva que o estreitasse ;
nunca soube de flores ao colo,
nem mãos de despedida...
desde a infância de minha vida,
quando os outonos sobre mim passavam
chovendo os olhos de menina,
tatuava-se a pétala ferina,
de que não saberia do caminho
quando ele desenhasse saudade ;
de que não teria nascido para adeuses,
mas para as dores das eternidades.