Recusas
Não, recuso-me a participar de novo de teu jogo,
Tornar a teus braços, sem medir conseqüência,
Como criança que se entrega em sua inocência,
E afinal é abandonada, apesar de seu tanto rogo.
Recuso-me a perder em tuas veredas, me recuso
A trilhar contigo por este descaminho insano
Que caminhamos juntos para, ao fim do ano,
Ser descartado como mero brinquedo sem uso.
Recuso-me a participar deste envolvente logro,
De sucumbir em meio às inclementes chamas
Que irrompem de teu corpo quando me chamas,
E eu te atendo e me queimo inteiro em teu fogo.
Entenda, eu me recuso, devo peremptório recusar
Qualquer que seja o tom de teus clamores e apelos,
Mesmo ansiando por me envolver em teus cabelos,
Eu me recuso a continuar sofrendo por te amar.
Não, recuso-me a participar de novo de teu jogo,
Tornar a teus braços, sem medir conseqüência,
Como criança que se entrega em sua inocência,
E afinal é abandonada, apesar de seu tanto rogo.
Recuso-me a perder em tuas veredas, me recuso
A trilhar contigo por este descaminho insano
Que caminhamos juntos para, ao fim do ano,
Ser descartado como mero brinquedo sem uso.
Recuso-me a participar deste envolvente logro,
De sucumbir em meio às inclementes chamas
Que irrompem de teu corpo quando me chamas,
E eu te atendo e me queimo inteiro em teu fogo.
Entenda, eu me recuso, devo peremptório recusar
Qualquer que seja o tom de teus clamores e apelos,
Mesmo ansiando por me envolver em teus cabelos,
Eu me recuso a continuar sofrendo por te amar.