Um silêncio medonho
Há um silêncio medonho nas folhas
E um nada dependurado nas copas das árvores
Há nas folhas mortas um quê de descompostura
E todo um furor de feras nos cantos da noite
Um espetáculo de espera
Uma esperança que desespera
Em uma face uma lágrima lago
E na outra face uma lágrima
Pendente