Escapelada reflexão

Escalonada em viagem,

boa vista não quis ver mesmo.

Tudo é borrão na janela.

Fiz?

Escaldada por longas, mudas

e inteligentes flores, é

como que um lírio, ou flor-de-

-lis...

Esquadrinhada a passagem,

passou e já não era tempo

Sem? Ou com, na verdade, tanto

faz...

Estipulada a meta, sim,

esta mesma que desnorteia

e nos traz a justa medida.

Traz?

Estimada: base cálculo.

Números que outros dependem

e nos fazem mergulhar neles.

Nós?

Esmerada pelo poeta,

estrofe voa longe até

não caber em mais do Iguaçú

Foz...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 23/09/2014
Código do texto: T4973407
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