Minha poesia,
parece viver na periferia da Literatura.
Não me importo se não é bem veiculada,
Minha produção não é farta, mas não míngua
Minha vontade de escrever.
Há uma inquietação dentro de mim!
Quem sabe um dia,
Meus versos tomem forma e fama.
Como um galho de trapoeraba,
Lilás, clarinho quando novo,
e depois de alimentado de clorofila,
ganha nova cor e consistência...
A poesia vive em meu íntimo,
Se cantilena ou apreciável,
mando meu recado.
Escrevo do meu jeito,
E quando o coração me fala.
E isso me basta!