SENHORES DA GUERRA

Senhores da guerra,

tutores da terra,

Sem ter permissão.

Quem lhes disse vá em frente,

defina os rumos da mente?

Quem passou procuração?

São livres os pensamentos!

Sem comando os sentimentos,

remédio sem prescrição.

Guerras só levam vidas,

de formas bem descabidas,

cobiças e ambição.

Campos sem flores,

seqüentes clamores,

vida atirada ao chão.

Em toda guerra, tem arma,

nem sempre credite ao karma.

Você decidiu o rumo.

Muitas vezes a palavra,

no peito uma lança crava,

tira uma vida do prumo.

Na vida a incoerência,

sufoca toda consciência,

troca por raiva o carinho.

Guerra é insanidade,

quase sempre por vaidade,

destruindo um bom caminho.

Homens, seres humanos,

Passam a ser insanos

quando aflora a divergência.

Sempre há tempo pra mudança

no sorriso da criança,

Com tato, calma e paciência

Há guerra por toda parte.

Em casa, na vida ou arte.

É mão arrochando o nó.

Mais fácil o entendimento,

afinando o pensamento,

buscando um caminho só.

Ernesto Braga
Enviado por Ernesto Braga em 22/05/2007
Código do texto: T497256
Classificação de conteúdo: seguro