poema do poeta pedinte
Interação prazerosa em dores e flores, com a poetisíssima amiga Ana Bailune!
Não sei o que faço,
Há lenços e laços,
Não sei o que escolho,
Se fico ou se passo!
Mas dentro do abraço,
Um passo se esconde
-Para onde ele vai?
Não sei para onde!...
Eu pago pra ver,
Para não morrer,
Mesmo sendo inútil
Mesmo sendo fútil
Todo o viver!
a.b.
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encarar
encarnar
escarrar
não sei o que faço
com essa coisa
que pretende ser outra
este sintoma
que toma conta
corta
endivida a alma
em todas camas
até a coluna
ou eu pago
e vivo morto
ou eu pego
e pico os contos
h.p.