JOGO DO TEMPO
Os azes em tuas mãos nada representam,
se não pousares neles um olhar atento.
Serão valetes damas, reis sem coringas.
Se os adversários descobrirem que blefas.
 
Disfarce o olhar como se não houvesse
um parceiro teu a estudar teus gestos.
Sorria igualmente disfarçando o lance
Do jogo da vida sem bons argumentos.
 
Guarde na manga para última jogada.
A carta marcada que caiu ao chão.
E tome um gole do vinho importado
 
Olhe outra vez para ver a sequência
de cartas jogadas enquanto sonhavas
E acorde dos sonhos se ainda der tempo.
 
Sarrafo
Enviado por Sarrafo em 22/09/2014
Código do texto: T4971055
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