Primeira chuva da primavera
Há pouco, talvez para celebrar este momento,
Glorioso por certo, de um início de primavera,
Começou a chover, como se fosse uma mera
Casualidade, chover na cidade, já sem tempo.
E senti de novo, inebriado, o cheiro da terra
molhada penetrar em meu peito, na mente,
divagando com Gilmour, Pink Floyd, demente,
ao ver a água escorrer dolente pelas serras.
E, constrito neste devaneio em que me lanço,
Sinto o cheiro de teus cabelos também molhados,
Sinto o suave olor de teus seios tão amados,
Ouço tua voz me chamar, me clamar, sem ranço.
E me transporto contigo para nossos recantos,
Ao som da guitarra que grita e ecoa plangente,
Mesclado ao som da chuva que cai copiosamente,
E sob ela nos acolhemos, como se um manto.
Quisera, ah como quisera não fosse uma quimera,
O estar recolhido em teus braços, em teu regaço,
Sentir teu corpo acolhido ao meu, em meu abraço,
Por tempo infinito, a celebrar esta florida primavera.
Há pouco, talvez para celebrar este momento,
Glorioso por certo, de um início de primavera,
Começou a chover, como se fosse uma mera
Casualidade, chover na cidade, já sem tempo.
E senti de novo, inebriado, o cheiro da terra
molhada penetrar em meu peito, na mente,
divagando com Gilmour, Pink Floyd, demente,
ao ver a água escorrer dolente pelas serras.
E, constrito neste devaneio em que me lanço,
Sinto o cheiro de teus cabelos também molhados,
Sinto o suave olor de teus seios tão amados,
Ouço tua voz me chamar, me clamar, sem ranço.
E me transporto contigo para nossos recantos,
Ao som da guitarra que grita e ecoa plangente,
Mesclado ao som da chuva que cai copiosamente,
E sob ela nos acolhemos, como se um manto.
Quisera, ah como quisera não fosse uma quimera,
O estar recolhido em teus braços, em teu regaço,
Sentir teu corpo acolhido ao meu, em meu abraço,
Por tempo infinito, a celebrar esta florida primavera.