Madame da asneira

Eu, doce e amável

Em meu silêncio agradável

Serei perturbada

Ouço o rastejar da cobra

E na porta que se dobra

Já me cansou só de olhar

Abre a boca para falar

Será que posso me matar?

Fale agora víbora !

Cada palavra tua indagada

E mal contada

Me dá revertérios no estômago

É tanta bobagem e asneira

Que já me deu canseira

Mas ainda não acabou...

E lá vem o estômago e queimação

Devo controlar essa emoção

Ou simplesmente meter-lhe um tapa na cara

Mas como dama que sou

Enganá-la vou

E digo: Madame, pois não !?

Natália Faraldo
Enviado por Natália Faraldo em 21/09/2014
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