Madame da asneira
Eu, doce e amável
Em meu silêncio agradável
Serei perturbada
Ouço o rastejar da cobra
E na porta que se dobra
Já me cansou só de olhar
Abre a boca para falar
Será que posso me matar?
Fale agora víbora !
Cada palavra tua indagada
E mal contada
Me dá revertérios no estômago
É tanta bobagem e asneira
Que já me deu canseira
Mas ainda não acabou...
E lá vem o estômago e queimação
Devo controlar essa emoção
Ou simplesmente meter-lhe um tapa na cara
Mas como dama que sou
Enganá-la vou
E digo: Madame, pois não !?