HOMO DEMENS
Na nova Ordem Mundial
A ordem é atirar na cabeça
Pois que
Não há soro que baste
Ao espetáculo da demência
Anglo Saxã
Com o inimigo público
È melhor prevenir que remediar
Por isso não se esqueça
A ordem é atirar na cabeça
Pois que
Não há sangue que sacie
A sede da besta
Uma, duas...seis, sete
Confira o troco
Na contagem de corpos
Vinda do Oriente
A história se perde
Nos ponteiros partidos do Norte
Na Nova Ordem Mundial
Não se conta com a sorte
Não pense em voltar para casa
Aproveite a diversão
Pois que há feridas abertas e cortes
No açoite dos olhos da morte
Esconda sob o casaco uma esfiha
E exploda um avião
Na Nova Ordem Mundial
Não há hambúrguer que se compare
A tâmaras frescas
Ajoelhe-se para Meca e ore
Pois haverá sangue em seus lábios
Ensaque sua cidadania ferida
Percorra os trilhos histéricos
Da poesia perdida
Na História sem razão
E apague o que é futurível
Com cinismo e perversão
Na Nova Ordem Mundial
A ordem é atirar na cabeça