Quisera
Como quisera agora, neste exato instante,
Quando com teus tateantes dedos voluteias
Na praia, a escrever meu nome nas areias,
A divagar sobre o tempo passado, distante.
Teu corpo nu, sequioso de mim, resplandece
Os últimos raios de sol que longínquo definha,
Rememorando o tempo em que eras só minha,
E também era só teu este coração que fenece.
Quisera eternizar o carinho, o enlevo, as delícias
Que vivemos por momentos tão puros e ternos,
Quisera não sucumbir distante de ti, real inferno
Que fez a vida, longe do paraíso de tuas carícias.
Quisera sentir de novo o calor de teus carinhos,
O aconchego de teu colo a me acolher receptivo,
Que ainda nos amamos, que ainda continua vivo,
Este infinito amor que vivemos em nosso ninho.
Como quisera agora, neste exato instante,
Quando com teus tateantes dedos voluteias
Na praia, a escrever meu nome nas areias,
A divagar sobre o tempo passado, distante.
Teu corpo nu, sequioso de mim, resplandece
Os últimos raios de sol que longínquo definha,
Rememorando o tempo em que eras só minha,
E também era só teu este coração que fenece.
Quisera eternizar o carinho, o enlevo, as delícias
Que vivemos por momentos tão puros e ternos,
Quisera não sucumbir distante de ti, real inferno
Que fez a vida, longe do paraíso de tuas carícias.
Quisera sentir de novo o calor de teus carinhos,
O aconchego de teu colo a me acolher receptivo,
Que ainda nos amamos, que ainda continua vivo,
Este infinito amor que vivemos em nosso ninho.