Orgástica
O terremoto que eclode em tuas entranhas,
E se irradia por entre tuas pernas, a partir
De teus pés, que são lambidos, beijados,
sugados, e que avançam como ondas sobre ti,
Trêmula, fazendo com que te sintas estranha.
E como se fosse um tsunami incontido, avança
E oprime teu peito que arqueja em busca do ar,
Que ora se contorce ao sentir o umbigo tocado,
As matas de teus pelos arrancadas, a devastar,
A penetrar teu cerne-mulher como se com lança.
A mão livre busca para proteger, em espasmos,
Partes intocadas de teu corpo, quiçá os seios,
E sentes a lassidão em teu imo quando tragado,
Nesta nova onda a que te entregas sem receios,
Realizada, ao ser amada em contínuos orgasmos.
O terremoto que eclode em tuas entranhas,
E se irradia por entre tuas pernas, a partir
De teus pés, que são lambidos, beijados,
sugados, e que avançam como ondas sobre ti,
Trêmula, fazendo com que te sintas estranha.
E como se fosse um tsunami incontido, avança
E oprime teu peito que arqueja em busca do ar,
Que ora se contorce ao sentir o umbigo tocado,
As matas de teus pelos arrancadas, a devastar,
A penetrar teu cerne-mulher como se com lança.
A mão livre busca para proteger, em espasmos,
Partes intocadas de teu corpo, quiçá os seios,
E sentes a lassidão em teu imo quando tragado,
Nesta nova onda a que te entregas sem receios,
Realizada, ao ser amada em contínuos orgasmos.