AS FORJAS DO BRONZE
 
A brasa acesa
Olhos purgados
Da natureza que vê
O depois através de você
Conhece seus passos
Seus erros vão mentir
Mais cedo
Irá ver uma nuvem vir
Pensará numa chuva fraca
Derrepente escurece
As visões que tinha
A brasa então derrete
O metal
também voz

Forja o simbolo
Calado dentro
Do mestre do templo
Aguarda o próximo
Que não foi amado
Sedado pelo tempo
Enquanto outro tempo
Constroi pesadelos
Congelados
Nunca deverá se aquecer
“O que tem dentro
Deve morrer”
o raivoso
por durar tanto 
nas trevas então surge

Num diluvio de sangue
Fresco
Da montanha
Como rios em larvas
Queimando bestas
Estúpidas
Corruptas de seu cetro
que amam por medo
a triste verdade
o filme já contado

Fecharam o circulo
Ele abre
Em dois côncavos
Separa e junta
Torna sua lança
Suspensa aos céus
Diga ao provedor
Das rainhas
Que estas mesmas
Já foram minhas
Ninfas da alcova do vale
Onde  todos os principes
Que amados por beleza
Mel de atração
Surpresa
Seus filhos
Tem olhos vingados
Observem a estranheza
O choro é a incerteza
O rubro-claro
Roseado do rosto
Subiu vermelho
emocionado
De algo que vem de longe
Buscar o que lhe pertence
Trará o doce licor
que amargo sabor
quando se resolve  
n'um beijo dado

Celebrar no altar
Viciado de rancor
Que fala do que
Antes mesmo de
Deixar viver mata!