Novos campos, novos tempos
Há dores que o animal não sente
Que vem antes de qualquer repente
E faz com o que sente
Parecer demente aos olhos que nada vê
É mais d´alma porque sofre
É mais sofrida porque sabe
E não vê o quanto tem de vida
Que não morre só porque é destino
Essa espera demorada
Porque é tempo
E todo tempo decompõe em frações de nada
O medo de se perder tudo por tão pouco tempo
Não quero prolongamento da esperança
Quero ser (re)evolução contínua
Simplesmente por existir a realidade de ser sempre
Não mensurável, mas que contenha o infinito