A água em seu corpo
Sei que até mesmo corro o risco
De parecer infante em meus receios,
Mas sinto tanto ciúme deste risco
De água que escorre por seus seios.
Quando se banha como o faz agora,
E aos céus seus braços então levanta,
Deixando-a escorrer com demora,
Lânguida por seu corpo e se adianta.
E ela flui por seu corpo, voluptuosa,
Detendo-se por instantes no umbigo,
E deliciando-se com sua rósea rosa,
Como quando você faz amor comigo.
E esta água que a envolve e a banha,
Despertando seus recônditos desejos,
Causa-me ciúmes, nesta triste sanha,
De não ser eu a cobri-la com meus beijos.
Sei que até mesmo corro o risco
De parecer infante em meus receios,
Mas sinto tanto ciúme deste risco
De água que escorre por seus seios.
Quando se banha como o faz agora,
E aos céus seus braços então levanta,
Deixando-a escorrer com demora,
Lânguida por seu corpo e se adianta.
E ela flui por seu corpo, voluptuosa,
Detendo-se por instantes no umbigo,
E deliciando-se com sua rósea rosa,
Como quando você faz amor comigo.
E esta água que a envolve e a banha,
Despertando seus recônditos desejos,
Causa-me ciúmes, nesta triste sanha,
De não ser eu a cobri-la com meus beijos.