SOB O CEU QUE NOS ENGANA
 
 
O azul profundo abriga tempestades,
Abutres voam junto aos colibris,
Cai de repente em jorros, chuva ácida,
E cobre de ferrugem nossas grades.
 
O céu, de um azul monocromático,
Abriga todos os voos, todas as asas,
Num permitir calado, democrático.
 
E se não fosse assim, como seria?
Condena-se o contraste dos contrários,
Separa-se a tristeza da alegria?...
 


 
 
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 19/09/2014
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