SOB O CEU QUE NOS ENGANA
O azul profundo abriga tempestades,
Abutres voam junto aos colibris,
Cai de repente em jorros, chuva ácida,
E cobre de ferrugem nossas grades.
O céu, de um azul monocromático,
Abriga todos os voos, todas as asas,
Num permitir calado, democrático.
E se não fosse assim, como seria?
Condena-se o contraste dos contrários,
Separa-se a tristeza da alegria?...