Vambora

Havendo mistério na leitura do zodíaco,

caminhes, corras, sigas acelerando mas

não vejas a travessia pelo seu tamanho,

porque bonita é a rotina da andança.

Respire, vá de galho em galho, tropece.

Erre, retorne, avance, vende seus olhos

e os treine para o rebento das dores.

Ao convite do rio, da praça, da rua, vá.

Torne oportuno rir com o sal do choro,

o salobro é só grão de oceano na retina.

E se os mares se agitam na tempestade,

homem e natureza, têm tempo igual.

Amar é de novo despedaçar-se no tempo.

Há quem ame e o faça com exagero? Não.

Amor é múltiplo, infinito ante à dízima parte.

Negues a ciência, decida-se pela história.

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 19/09/2014
Código do texto: T4968314
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