"PÁLPEBRAS EXAURIDAS!

Nas calmarias da mudez

um coração escruta.

Lágrimas esvaídas

nas faces de um padecer

Marcas doídas...

Reflexões perambulam em um vazio

procurador dar razões

desviadas dos obscuros

vazados no desaguar dos entre dedos

agora,sem arremedos.

As pálpebras em sua estiagem

esgotadas do seu sofrer,

aos olhos compadecidos

se fecham condoídos

nas provações de uma esperança de um prover.

Sequestraram os seus dogmas

arrastando-o aos calabouços

atadas nas masmorras do pensar

como vendas no olhar

o resgatar daquele moço.

O horizonte descerra as suas portas

correntes desatadas.

Radiante luzes exterior

é a renovação de uma aurora

que outrora foram fragmentadas

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 19/09/2014
Reeditado em 27/05/2019
Código do texto: T4968148
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