"PÁLPEBRAS EXAURIDAS!
Nas calmarias da mudez
um coração escruta.
Lágrimas esvaídas
nas faces de um padecer
Marcas doídas...
Reflexões perambulam em um vazio
procurador dar razões
desviadas dos obscuros
vazados no desaguar dos entre dedos
agora,sem arremedos.
As pálpebras em sua estiagem
esgotadas do seu sofrer,
aos olhos compadecidos
se fecham condoídos
nas provações de uma esperança de um prover.
Sequestraram os seus dogmas
arrastando-o aos calabouços
atadas nas masmorras do pensar
como vendas no olhar
o resgatar daquele moço.
O horizonte descerra as suas portas
correntes desatadas.
Radiante luzes exterior
é a renovação de uma aurora
que outrora foram fragmentadas